terça-feira, 12 de junho de 2007

[direito] Calote da fé!!

BISPA SÔNIA E MARIDO CONFESSAM QUE ENTRARAM NOS EUA COM DINHEIRO ESCONDIDO



Miami, 8 jun (EFE).- A bispa Sônia Hernandes, de 48 anos, e seu marido, o apóstolo Estevam Hernandes Filho, de 52, fundadores da Igreja Renascer em Cristo, se declararam hoje culpados de terem entrado nos Estados Unidos com mais de US$ 56.000 sem declará-los.

A confissão fez parte de um acordo com as autoridades americanas.

O casal, que em fevereiro tinha se declarado inocente, compareceu nesta sexta-feira diante do juiz Federico Moreno, em um tribunal federal de Miami, e aceitou as acusações apresentadas.

Sônia e Estevam agora aguardarão a sentença, que vai ser anunciada em 7 de agosto. Até lá, os dois, que usarão um dispositivo eletrônico, permanecerão em prisão domiciliar em Boca Raton, ao norte de Miami, onde têm uma casa.

É possível que, em virtude do acordo, o juiz emita uma condenação menor do que a sentença máxima - de 10 anos de prisão - prevista para o time de crime que o casal cometeu.

Depois de cumprirem a sentença emitida por Moreno, Sônia e Estevam serão deportados.

Ainda conforme o acordo fechado com as autoridades, o dinheiro com o qual o casal tentou entrar nos EUA será apreendido.

Os Hernandes foram detidos no Aeroporto Internacional de Miami no dia 8 de janeiro, depois de indicarem no formulário de entrada nos EUA que transportavam US$ 21.000 em dinheiro.

Depois, os dois declararam aos agentes da alfândega que a quantia, na verdade, era de US$ 10.000.

Quando revistaram o casal e a bagagem da família, os agentes acharam US$ 17.679 dólares na bolsa da mulher, US$ 9.000 dentro de uma Bíblia, US$ 10.000 na mochila do filho, US$ 9.700 em uma case de CD's e US$ 10.000 em uma jaqueta.

Segundo as leis americanas, as pessoas que entram no país com mais de US$ 10.000 são obrigadas a declará-los.

No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores pediu ao Governo americano a extradição do casal por fraude, furto e diversos delitos fiscais, segundo fontes oficiais brasileiras. EFE

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